
É cientificamente comprovado que a prática regular de atividade física, desde que bem orientada e respeitando os limites dos praticantes, é excelente para atuar na prevenção e na reabilitação de diversas enfermidades, promovendo adaptações fisiológicas favoráveis, melhorando a auto-estima e a qualidade de vida.
O American College of Sports Medicine
(ACSM) reconheceu que a musculação ou exercício resistido é um componente
importante em programa de exercícios voltados para a saúde.
A musculação é uma atividade voltada
para o desenvolvimento das funções musculares através da aplicação de
sobrecargas, podendo ser imposta através de pesos livres (halteres, barras e
anilhas), máquinas específicas, elástico ou do próprio peso do
corpo.
Ao praticar regularmente a musculação,
o indivíduo adquire ganho de massa muscular, diminuição da gordura corporal,
melhora do condicionamento físico, aumento da resistência muscular, proteção das
articulações e dos ossos, postura corporal, prevenção da osteoporose, artrite,
artrose, hérnia de disco, doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol
elevado, hipertensão, tratamento de lesões entre outros.
Idosos: Com o passar do tempo as pessoas vão
envelhecendo e isto, apresenta-se de vários aspectos, assumindo por vezes formas
desagradáveis, pois o individuo torna-se limitado ao realizar coisas simples que
antes eram rotineiras em sua vida.
Ao contrário dos muitos tabus que
circulam pela sociedade atual, as pessoas com mais idade podem fazer exercícios
resistidos (musculação). O objetivo é ganhar músculos, flexibilidade,
equilíbrio, bom condicionamento físico e mental.
Hipertensão: Diversos estudos vêm comprovando
os benefícios da atividade física para o tratamento da hipertensão, não só o
treinamento aeróbio (caminhada, corrida, natação etc), como também o treinamento
resistido (musculação). A prática de musculação com hipertensos deve ser
cuidadosamente controlada, devendo-se trabalhar utilizando cargas leves a
moderadas e controlando a respiração durante o movimento, assim teremos uma
diminuição da pressão arterial em repouso, o que coloca a prática de exercícios
contra resistência como uma aliada no tratamento dessa doença.
Diabetes: O exercício físico é de suma
importância para os diabéticos, pois ajudam a controlar os níveis de glicose no
sangue e o peso corporal. A prática de atividades físicas, contribui para os
níveis de glicemia, aumenta a capacidade do corpo em utilizar a glicose e
aumenta a capacidade da insulina na redução dos níveis de glicose no sangue.
Este fato faz com que haja a administração de uma menor quantidade de insulina
para quem a toma diariamente ou um melhor aproveitamento deste substrato nos
diabéticos que possuem este hormônio, mas que não são capazes de utilizá-la
adequadamente.
Osteoporose: É caracterizada quando a magnitude
da diminuição da densidade óssea, atinge um grau de fragilidade tão acentuado,
que aumenta dramaticamente a possibilidade de fraturas. O estágio inicial do
processo de desmineralização óssea é denominado de osteopenia. Os três fatores
mais importantes que influenciam a estrutura óssea durante a velhice são:
mudanças hormonais, deficiência nutricional e inatividade física. A musculação
estimula a produção de células ósseas fixando cálcio e aumentando a densidade
óssea. Portanto, a musculação é uma atividade segura e efetiva na prevenção e
tratamento da osteoporose.
Obesidade: A obesidade, pode ser considerada um
dos maiores problemas de saúde da atualidade por estar associada a inúmeras
doenças. Para evitar tanto o crescimento como o surgimento de novos casos de
obesidade, faz-se necessário que medidas de prevenção sejam tomadas. A prevenção
é realizada através de mudanças no estilo de vida, como reeducação alimentar e
inclusão da prática de exercícios físicos.
Atualmente muito tem se falado da
prática correta de exercícios físicos e como eles devem ser feitos de forma
segura e sem riscos à saúde.
A avaliação médica (check-up) é muito importante
antes de qualquer prática de atividades físicas. É constituído por exame clínico
geral e exames complementares como o hemograma, creatinina, glicemia, colesterol
total e fração, triglicérides, ácido úrico, urina, exames de fezes
(parasitológico), eletrocardiograma, ergométrico e raios-X do tórax, entre
outros. De posse dos resultados o médico tem condições de determinar qual o tipo
de conduta para o caso ou se o paciente está apto a praticar atividades
físicas.
A Avaliação Física tem o objetivo de identificar
o nível de aptidão física atual do aluno/paciente, permitindo que os exercícios
possam ser prescritos de acordo com suas necessidades e seus
objetivos.
É amplamente reconhecido que praticar
atividades físicas e exercícios físicos pode trazer grandes benefícios à saúde.
Entretanto, para se tirar maior proveito destas práticas é necessário que seja
realizada uma avaliação física prévia, que permitirá a prescrição do exercício
com maior segurança. O programa de exercícios elaborado de maneira aleatória,
sem o conhecimento prévio das condições do aluno/paciente, pode levá-lo a
sobrecargas funcionais e orgânicas indevidas, retardando os resultados
pretendidos.
Antes de começar a se exercitar, faça
uma Avaliação Médica completa com seu cardiologista. Pesquisas médicas
constataram que pequenos defeitos no coração de um iniciante em treinamento,
poderão se acentuar no futuro, além disso não dispense uma Avaliação Física
completa (feita por um Educador Físico gabaritado), pois ele indicará seus
limites e sua faixa de treinamento ideal.
Então, é essencial para esses grupos
especiais um acompanhamento individualizado (Personal Training), onde vão colher
mais benefícios para sua saúde, tornando-se capaz de praticar musculação e
trazendo sensação de bem estar físico e mental, atingindo assim, a tão comentada
“Qualidade de Vida”.